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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aprendendo com Rute e Noemi.

"O teu povo é o meu povo o teu Deus é o meu Deus." (Rute 1.v.16)
Hoje falaremos de Rute e Noemi.
Rute abisavó de Davi, uma mulher que destacou-se na história como caráter feminino, moabita, cresceu nos planaltos ao sul do rio Arnom, provávlemente numa nação polígama sendo adoradora do falso deus quemos.
Uma familia Hebréia modou-se de Belém para Moabe, e eles eram diferentes. Rute porém, foi pedida em casamento por um dos filhos dessa familia, Malom,  e assim foi introduzida na vida de Noemi sua sogra na qual ela passou a ter um relacionamento afetivo, e tornaram muito próximas e o Senhor estava no centro deste relacionamento.
Depois de perderem os seus maridos, sogras e noras ficaram ainda mais unidas e Rute se comprometeu não só com Noemi, Mas, com o Deus de Noemi.


Noemi era idosa, tinha perdido os dois filhos e o marido, saiu de sua terra com bens e voltou falida, e Deus separou Rute para cuidar dela. 
Noemi é um exemplo de como Deus trabalha por meio de uma mulher que segue adiante, mesmo em meio as tragédias e provações, usando ativamente todos os recursos e oportunidade que Deus lhe oferece.
 Deus nos usando como:
> Rute, nos coloca na vida de outras pessoas, para zelarmos, amarmos, cuidamos.
>Noemi, põe pessoas em nossas vidas para levamos e conhecer o nosso Senhor e Salvador, para levarmos a conhece-lo, aceita-lo, ama-lo e ter um relacionamento íntimo com o nosso remidor, o nosso  SENHOR.
Há pessoas que passam pelas nossas vidas e deixam marcas tão profundas, algumas boas, outras não tão boas assim, mas, nós, mulheres virtuosas,vamos deixar a marca de Cristo nas pessoas que o Senhor nos delegar a cuidarmos e amarmos. 
Vamos levar a presença do Espírito Santo onde estivermos seja em qualquer situação. 
Vamos valorize cada momento, cada detalhe, pois, Deus não perde o controle de nada, Ele tinha um plano no encontro dessas duas mulheres. Assim como tem um plano em nossas vidas, pois, Ele quer fluir em nós e através de nós!


O livro de Rute trás conceitos de: aliança, amizade e fidelidade, uma firme base de amor com propósito definido, seguindo de conseqüência de atos e devoção. Conheças essa fascinaste História lendo o livro de Rute do capitulo 1 à 4 e aprenda com essas mulheres.
Oremos!
Senhor, neste momento te pedimos perdão por termos falhado diante de teus olhos, por não amar como Tu amas, e não agir como Tu queres. Mas, te pedimos Pai, que o teu Espírito Santo, nos batize com amor, um amor puro e verdadeiro, para verdadeiramente expressarmos a Ti, em fidelidade retidão, carinho e amor. Ajuda-nos, pois, sozinho eu não consiguimos. desde já eu Te agradeço, em nome do teu Maravilhoso filho Jesus. Amém!!  
http://atualidadesevoce.blogspot.com/
Por: Cristina Labre
Fonte do Texto: Bíblia da mulher Versão RA e Espírito Santo minha fonte de inspiração.
Fonte da Imagem: www. google.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

AGAR, UMA MULHER EMPURRADA PARA O DESERTO

FONTE:http://missionariacacildabarbosa.blogspot.com 


(Genesis 21. 14-20)
Em  nossa breve peregrinação na terra, numa jornada que é determinada por Deus, somos agentes das nossas escolhas e decisões, e muitas vezes somos atingidos pela decisao e escolhas de outras pessoas, lembrando que acima está a vontade Soberana de Deus que estabelece e determina todas as coisas a nosso respeito.
Agar foi uma mulher, vítima das circunstancias sociais e pessoais, que no decorrer da vida enfrenta o gosto amargo das consequencias e revés da vida.
Deserto é um lugar  arido, seco, sem água, sem nuvens, sem chuva, sem folhas, sem flores, sem flora, sem fauna, raros arbustos, o deserto é estar no centro do nada, é um ambiente sem vento, de dia é calor e à noite é frio. Não há possibilidade de vida na longo neste habitat, a menos que seja uma especie já organicamente preparada para sobrevivencia. Mas a espécie humana precisa de diversos cuidados para sobreviver…
Percebemos na Bíblia, basicamente 3 formas contextuais de deserto: quando Deus leva para o deserto,  e nos ensina, trata no deserto, quando deliberadamente e decisão própria vai para o deserto, exemplo de Elias, e a terceira forma é quando são empurradas, expulsas por outros para o deserto, que é o caso de AGAR.
A  escrava egípcia Agar, era a mãe de Ismael, filho de Abraão. Ocorre que o menino teve uma contenda com o pequeno Isaque, e cria um mal estar entre as mães, fato este que foi a “gota d’agua” para Sara dizer para expulsá-los, Agar e o filho, do clã de Abraão, o patriarca, que por sua vez sofre com a palavra de Sara, mas em consulta a Deus, tem dEle o seu aval para a decisão. Muitas vezes, Deus permite que sejamos empurradas por outrem ao deserto, afinal tudo está sob o controle de Deus, nada, nada foge ao seu controle, por isso Deus não nos apóia em ficarmos procurando culpados e nos magoando e nos ferindo por causa de “a” ou de “b”, Ele quer que nós o conheçamos, mesmo quando somos EMPURRADOS ERRANTES pelo deserto.
Abraão dá a Hagar um odre de água e pã, suprimento que logicamente não demoraria muito, e o que seria depois?!Aparentemente a morte era certa, no entanto, Deus estava no controle da situação.
Quando tudo parece perdido, Agar joga o menino debaixo de umas árvores e afasta-se para não ver seu filho morrer… e … chorar alto. Mas Deus que ouve tudo, afinal um dos grandes questionamentos é “será que Deus ouve o clamor de alguem no deserto?” Afinal no deserto é dificil de ouvir, é difícil de clamar, pois pela aridez as forças s esvaem…
Deus ouve, e responde e pergunda “o que tens Agar? E dá a primeira palavra de ordem para quem padece em meio ao deserto, sem suprimento, sem forças, pensando qu vai morrer: NÃO TEMAS!! Deus entra com provisão, Deus ouve e atende, até o clamor de uma criança largada pela mae que não qeria vê-lo morrer…
A segunda Palavra do Senhor para aquele mulher aflita foi: ERGUE-TE!!
Ao invés de ficar prostrada, esperando a morte chegar levante a sua cabeça, é do céu que vem o teu socorro, erguer-se requer esforço, ainda mais quando estamos debilitados pela sede e fome, e pela falta de perspectiva de sobrevivência.
Quando ela levanta, com a força do Senhor, Ele abre o seus olhos e ela contemplou a fonte de água perto dela, portanto ABRA OS SEUS OLHOS!! Quando nos dispomos a olhar na perpectiva de Deus, na perspetiva do sobrenatural de Deus, com certeza poderemos contemplar e usufruir do Milagre. Lembra do profeta Eliseu e seu servo Geasi? Cercados pelo exercito da Assiria, Eliseu ora para o Senhor abrir os olhos de Geasi e ele enxerga o sobrenatural e contemplou o exercito muito maior que estava com eles naquele embate.
Portanto, reflita bem: NÃO TEMAS, ERGUE-TE e ABRA SEUS OLHOS, pois  através da ótica de Deus, pois com certeza Ele vai mandar a fonte de agua jorrar no deserto e transformará tudo, porque Ele manda em tudo e em todos!
GRAVE no seu coração esta Palavra do Senhor:
"O pobre e o necessitado buscam água, e não encontram! Suas línguas estão ressequidas de sede. Mas eu, o Senhor, lhes responderei; eu, o Deus de Israel, não os abandonarei. Abrirei rios nas colinas estéreis, e fontes nos vales. Transformarei o deserto num lago, e o chão ressequido em mananciais. Porei no deserto o cedro, a acácia, a murta e a oliveira. Colocarei juntos no ermo o cipreste, o abeto e o pinheiro…”(Is 41.18-20)

sexta-feira, 25 de março de 2011

A esposa de Finéias e a tragédia


“Ao expirar, disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso. Mas chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel”. (1 Sm 4.20-21a)
Em Siló morava a família do sacerdote Eli. Ele já contava com 98 anos de idade, e seus dois filhos, Hofni e Finéias, apesar de adultos e casados, não estavam preparados para substituí-lo em seu encargo sacerdotal. Hofni e Finéias não se importavam com o Senhor (1Sm 2.12), desprezando a oferta que era trazida pelos israelitas. Eles não esperavam que se queimasse a gordura, de acordo com a orientação divina para os sacerdotes e seus familiares, que comiam das ofertas. Antes, mandavam que seus servos buscassem a carne crua, antes da oferta ser aceita pelo Senhor. Ora, tiravam da panela com um garfo de três dentes o pedaço que saísse. Isto contrariava todas as normas dadas pelo Senhor por meio de Moisés aos descendentes de Arão, da tribo de Levi, que foram separados para oficiarem como sacerdotes. O povo já não suportava tal procedimento.
Não havia o temor do Senhor no coração desses jovens. Eles conheciam a verdade, a vontade de Deus e não a executavam. O texto sagrado diz que “Era mui grande o pecado destes moços perante o Senhor[...] Porém, Eli já era muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação”(v. 17, 22.) O sacerdote Eli não corrigiu os filhos quando estes eram pequenos e agora eles haviam se tornado ímpios e seriam julgados a qualquer momento pelo Senhor.
Chegou o dia em que Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer, uma pedra memorial, cujo nome significa: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Ali houve um primeiro ataque e morreram 4.000 homens de Israel. Então o povo pediu que se trouxesse para o campo de batalha a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus entre o povo. E a arca foi trazida. O exército rompeu em brados de júbilo e “ressoou a terra”. Os filisteus se atemorizaram com os brados e pensaram que estavam perdidos, pois o Deus de Israel estava no meio de seu exército. Eles lutaram bravamente e prevaleceram contra Israel. Mataram a Hofni e Finéias, os filhos de Eli, que tinham ido ao campo de batalha para levar a arca da aliança. Os filisteus levaram a arca consigo para suas cidades, como um troféu de guerra. Aquela era a sua maior conquista.
Israel sentiu-se desamparado... Sem a arca era como se estivessem sem Deus... Um dos guerreiros, que escapara da batalha, levou a notícia a Siló. Quando o sacerdote Eli ouviu que seus filhos eram mortos “ao fazer ele menção da arca de Deus, caiu Eli da cadeira para trás, junto ao portão, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porque já era homem velho e pesado; e havia ele julgado a Israel quarenta anos” (1Sm 4.18).
A Bíblia não nos fala o nome da esposa de Finéias. Apenas nos diz que ela estava grávida, e o parto estava próximo. Ao receber a notícia da morte do marido na guerra, do sogro e que a arca tinha sido levada pelos filisteus,“encurvou-se e deu à luz; porquanto as dores lhe sobrevieram” (v.19.) Ela teve problemas no parto e veio a falecer. “Ao expirar, disseram as mulheres que a assistiam: Não temas, pois tiveste um filho. Ela, porém, não respondeu, nem fez caso disso. Mas chamou o menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel” ( 1Sm 4.20-21a).
A esposa de Finéias deveria ser jovem e bela. Casara-se virgem, por ser esposa de um dos filhos do sacerdote. Deveria ser de família nobre, provavelmente da tribo de Levi. Deveria ser conhecedora da Lei, da vontade de Deus. Por conseguinte, ela deveria sofrer com o péssimo testemunho de seu jovem marido e de seu cunhado.
Estando grávida, deveria ter sonhos para seu filho, como toda jovem mãe. Seu filho também seria sacerdote. Uma posição privilegiada em Israel. Uma posição de liderança e prestígio, mas de grande responsabilidade, pois estaria lidando com as coisas de Deus, e isto era muito sério... Provavelmente ela e seu esposo deveriam saber das palavras proféticas dadas por Deus a seu sogro. Eram profecias muito duras, que diziam que os descendentes de Eli morreriam na flor da idade, não haveria velhos em sua descendência. Que se levantaria outra linhagem sacerdotal e a família de Eli teria de se humilhar para conseguir um pedaço de pão e subsistência no serviço sacerdotal. O sinal que o Senhor havia dado era que seus dois filhos morreriam em um mesmo dia.
Não se pode brincar com as coisas de Deus. A Bíblia nos diz: “Deus não se deixa escarnecer. Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7.) Ninguém ouse pensar que se possa driblar o Senhor ou “tapar os seus olhos”. A falta de temor de Deus gera perdição e tragédia eterna. Eli não disciplinou seus filhos quando eram pequenos, depois de grandes, isto era impossível. O tempo de plantar o temor do Senhor, a obediência e os valores do caráter no coração, é na infância. Esse tempo é propício e o ensino é eficaz. Por diversas vezes, certamente, sempre que necessário, os pais deverão aplicar a vara da disciplina nos filhos pequenos. A vara é para a criança, não é para o adolescente ou jovem. Para estes é o diálogo franco, alertando para os perigos e contando com os frutos de uma boa semeadura feita na infância do filho. O bom filho será um bom esposo. Quem honra os pais saberá honrar ao Senhor. Será um pai exemplar, um marido carinhoso e trará felicidade aos que estão vivendo ao seu redor.
A esposa de Finéias não teve um bom marido. Pelo fato de ter mais de uma parteira para auxiliá-la, podemos perceber que era uma mulher rica. Ela deveria morar em uma casa confortável com todos os bens materiais; deveria ter boas roupas, boa comida; quem sabe, jóias caras. Mas faltava-lhe o essencial para uma descendência feliz e abençoada – um marido temente a Deus. Toda mulher que quer se casar precisa olhar que tipo de filho é o seu futuro esposo. Se desejar uma descendência abençoada, não se case com os “Finéias” que aí estão...
Ao ouvir as tristes notícias das mortes dos homens de influência nacional, seu sogro e os dois filhos, a esposa de Finéias, aquela jovem mãe, entrou em trabalho de parto. Mas sua maior dor não foi por causa das profecias a respeito de seu marido e sua descendência, mas foi por causa da arca da aliança ter sido levada pelos inimigos. Isto, sim, era a tragédia maior. A nação agora estava desamparada. “Foi-se a glória de Deus”, ela afirmou, ao expirar (morrer). O pior havia acontecido. Algo jamais imaginado pelo povo de Israel tornara-se realidade. Estavam órfãos de Deus... E ela deu ao seu filho o nome de Icabô, ou Icabode, que significa “foi-se a glória de Israel, isto porque a arca de Deus fora tomada” (1Sm 4.22).
A tragédia chegara, conforme a palavra profética, e a esposa de Finéias não suportou seu aperto. Morreu sob a dor da perda. Foi esmagada pelo peso da conseqüência do pecado familiar...
O menino cresceu com esse nome que era um marco da tragédia nacional. A glória do Senhor havia se dissipado. Mas Deus jamais abandona seu povo. A arca voltaria, mas era necessário haver uma mudança radical na vida da nação, que estava contaminada com a falta de temor de Deus e com o pecado. O homem que Deus havia separado para a restauração de Israel seria Samuel, filho de Elcana, homem temente a Deus, e de Ana, uma mulher de oração. O contraste entre o lar de Ana e de Finéias estava nos filhos e na sua consagração a Deus...


Pastora Ângela V. Cintra -FONTEhttp://mulheres-cristas.blogspot.com/

Rispa, a mãe incansável


“Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco, e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.” (2Sm 21.10.) 

Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Seu nome significa “pedra quente”. Ela era filha de Aiá, cujo nome vem da mesma raiz da palavra “intocável”. Ela foi mulher do rei Saul e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete. Talvez por ser uma das esposas de Saul, Rispa e seus filhos se considerassem mesmo “intocáveis”.
Muitas mulheres pensam que sua posição social, sua riqueza, ou mesmo sua capacidade intelectual as colocam em um pedestal “intocável”. Mas isto não é verdade! Todas nós estamos sujeitas às vicissitudes (mudanças) da vida. Todas nós somos vulneráveis às tempestades e aos açoites dos vendavais que podem surgir inesperadamente em alguma curva do caminho da vida... E é nessas horas que o caráter se revela. Nosso interior torna-se exposto, como em uma vitrine, quando somos assoladas pelas provações, e quem sabe, pelas tragédias.
A Bíblia nos relata que houve três anos de fome em Israel. Foi um tempo difícil e com grandes perdas para o povo e a nação. O rei Davi então consultou ao Senhor e veio a resposta divina: “Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” (v.1b.) Davi chamou os gibeonitas e lhes perguntou: “O que quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?” E a sua resposta foi: “Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel [...] Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em limite algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor...” (v.3-6.)
Davi estava diante de dura situação: de um lado o povo de Israel, sofrendo com a seca as conseqüências da desobediência de Saul e de outro lado a dor de mandar enforcar homens da sua própria família, pois Davi era genro de Saul... Saul não respeitara a aliança feita por Josué aos gibeonitas (Js 9.15, 20-21). Quando Canaã fora conquistada pelo exército de Israel, os moradores de Gibeom vieram a Josué e, fingindo vir de uma terra muito distante (fora dos limites da “Terra Prometida”), pediram-lhe que fizesse aliança com eles: que lhes conservariam a vida e seriam um povo amigo. O líder Josué não consultou ao Senhor nessa questão, talvez por julgá-la de pouca importância; e concedeu-lhes paz e firmou aliança de proteção. Foi então que descobriu que eles eram moradores de Canaã e estavam na lista de Deus como povos para serem destruídos; mas era tarde demais, a aliança tinha sido firmada e não poderia voltar atrás...
Muitas pessoas firmam impensadamente alianças muito sérias em suas vidas: casamentos, sociedades... E depois é que vão refletir sobre o que fizeram. Então é tarde. As alianças são registradas diante do Senhor. Elas têm um peso de responsabilidade e compromisso. Não podem ser desfeitas de maneira leviana... Por isso, querida irmã, pense muito antes de se casar. Pense muito antes de romper um casamento. Pense muito antes de fazer uma sociedade com alguém. Não somente pense, mas ore ao Senhor a respeito dessas decisões. Ouça a sua voz e não caia em armadilhas, para que, mais tarde, você não venha a se arrepender.
E Davi teve de escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva pudesse novamente cair sobre a terra de Israel. Davi escolheu os cinco filhos de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concumbina. A Bíblia diz que foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento... Então Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete, “tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu” (v.10). Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente da ira irrefletida de Saul e de seu “zelo” pelo Senhor, levado a efeito fora da sua suprema vontade. Rispa pôde ver o valor de uma aliança feita diante de Deus... As conseqüências do rompimento de uma palavra empenhada.
E ela, que era a “pedra quente”, firme como uma rocha, colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e os ficou guardando de dia e de noite: [...] “e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.”(v.10.) Ao colocar ali um pano de saco e não um tapete “persa”, ou uma almofada confortável, percebe-se a dor de Rispa; sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos. O “pano de saco”, na Bíblia, sempre teve o significado de arrependimento e humilhação diante do Senhor.
Você pode imaginar a dor dessa mulher diante dos corpos em decomposição, dia e noite? Pode imaginar o que se passava em seu coração de mãe? Suas lágrimas e o desejo de vê-los com um sepultamento digno, pelo menos?
Ah! quantas mães como Rispa choram por seus filhos que estão mortos em seus próprios pecados... Quantas mães que colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Não seus filhos literalmente mortos, mas espiritualmente mortos. Seus filhos nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas depravações da imoralidade, nas mais extravagantes seitas... exalando o mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo... Mães que oram, crendo no impossível; que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados, aleluia! E, por isso, elas não se cansam dia e noite de vigiar... E orar... E crer... Até que o “rei” olhe para elas, tenha misericórdia e faça cessar a sua dor.
Rispa ficou em seu posto sozinha. Espantava as aves de dia e as feras de noite. Ela não tinha medo. Não saía de sua “torre de vigia”, mas esperava que o rei se compadecesse e desse um sepultamento digno de nobres aos seus filhos. Ela ficou por muitos dias ali, passaram-se mais de dois meses, e isto foi dito a Davi. Ele então “tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas [...] e também os ossos dos enforcados [...] Enterraram [...] na terra de Benjamim [...] Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra” (v.12-14). Enquanto Davi não honrou aos que morreram pelo pecado de outro, não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. E foi Rispa quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel.
Para você refletir:
Como você agiria estando no lugar de Rispa?
Você tem amado seus filhos e paga um preço de oração por eles?
Onde e como estão seus filhos agora?
Você, querida irmã, que talvez não seja ainda casada, não tenha filhos, pode sentir a dor de quantas pessoas estão mortas em seus pecados e precisam receber a Vida? Que tal orar por estas pessoas ao seu redor?
Você sabe o que é assentar-se em “pano de saco” sobre a Penha? Tem buscado se humilhar diante do Senhor em oração?
Você tem coragem suficiente para “enxotar” as aves de rapina e os animais (demônios e más companhias) que querem “devorar” seus filhos?
Quanto você acha que valem as lágrimas de uma mãe?
Leia estes textos e seja uma mulher intercessora: Is 54; Lc 1.39-56; 1Sm 1.1-28; 2.1-11.

FONTE:http://mulheres-cristas.blogspot.com::Pastora Ângela V. Cintra
Lagoinha.com

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quarta-feira, 2 de março de 2011

AS MÃES DA BÍBLIA

PERSONAGENS: Dirigente, Narradora, Eva, Joquebede, Noemi, Isabel, Maria – as mulheres da Bíblia devem estar caracterizadas à moda antiga judaica e se apresentarão, uma a uma, a medida que a narradora disser o seu nome.

DIRIGENTE – Maio é o mês do lar! Durante os dias deste mês, nossa atenção está voltada para a família, para o lar onde vivemos em amor com os nossos queridos familiares. Para que um lar seja feliz é preciso que Cristo viva no coração de todos os seus componentes; é necessário que a Palavra de Deus seja lida e que seus ensinos preciosos sejam observados. Hoje, veremos algumas mães da Bíblia, ensinando-nos lições importantes para os nossos lares.

NARRADORA – (em pé, com uma grande Bíblia na mão, abrindo-a em Gênesis 2 , fala) EVA – a primeira mãe do mundo! – “Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher.”

EVA – Quando os meus olhos se abriram e pela primeira vez contemplei o mundo, senti o peso que sobre mim caía. A mim foi dada a responsabilidade de trazer vidas ao mundo. Pensei muitas vezes no que de mim seria dito pelas mães do futuro. Achariam elas que a educação dada a Caim foi defeituosa? Ou se lembrariam mais de Abel? Eduquei-os nos caminhos do Senhor. Infelizmente, Caim procedeu de maneira inversa, razão de seu erro e seu pecado. Alegro-me, no entanto, porque o Senhor se lembrou de mim e me deu a Sete em lugar de Abel. E recordo-me bem que, a partir daquele dia, o nome do Senhor começou a ser invocado. E, então, eu, a primeira mãe do mundo, orgulhei-me de ser MÃE!!!

NARRADORA – (abrindo a Bíblia no livro de Provérbios) – JOQUEBEDE - educou seu filho no caminho de Deus – “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”

JOQUEBEDE - Quando fui obrigada a lançar meu filho às águas, não compreendia, a princípio, porque tinha de fazê-lo. Afinal de contas, todas as mães têm o direito de acalentar seus filhos. Nós, do povo judeu, não tínhamos esse direito. Nossos filhos eram arrancados de nossos braços. Mas Deus tinha um propósito para meu filho Moisés. O Senhor esteve comigo e eu sempre estive com o Senhor. Ele providenciou para que eu educasse Moisés e eu o ensinei a viver em palácios, mas a não se deixar envolver pelos enganos da riqueza. Meu filho foi um grande líder, temente a Deus.

NARRADORA – (abrindo a Bíblia e Provérbios 31) – NOEMI – inspirou confiança e sinceridade – “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. A força e a dignidade são os seus vestidos. Fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua.”

NOEMI – Quando Malom e Quiliom faleceram, minhas noras não se sentiram constrangidas a permanecerem comigo. A confiança e a sinceridade sempre reinaram entre nós. Órfa foi sempre mais calada, é verdade, mas temos que considerar que seu temperamento era assim. Órfã e Rute me amavam a sua maneira, é claro, mas me amavam. Consegui ser mãe para as minhas noras, e pude influenciar a escolha de um novo companheiro para Rute – Boaz, pai de Obede, avô de Jessé, que foi pai de Davi, ancestral de Jesus.

NARRADORA - (mesma atitude - Pv 14) – ISABEL – alegrou-se em ser mãe – “A mulher sábia edifica a sua casa., mas insensata com as próprias mãos a derruba.”

ISABEL - Meu coração era triste. Tinha um marido que me amava, mas não tínhamos filhos. Procurávamos viver sempre diante de Deus, Certo dia, fomos visitados pelo anjo do Senhor e a nós foi dada a graça de sermos pais da “Voz Que Clama“. Na comunhão que mantínhamos com o Senhor, soubemos da sua missão e o educamos para realizá-la. Do nosso filho foi dito: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista”.

NARRADORA – (mesma atitude – Lc 1) – MARIA – compreendeu os planos de Deus para sua vida e para a vida de seu filho – ”Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada”.

MARIA – Senti sobre mim a grande responsabilidade de guardar em meu ventre o Filho de Deus. De ser mãe terrena de Jesus Cristo, aquele que veio para dar a salvação a todos quantos crêem,.. Compreendi, desde cedo, a minha missão, e procurei a ajuda de Deus na execução desta grande tarefa. A oração foi minha principal arma para que saísse vitoriosa.


DIRIGENTE - Acabamos de assistir a um desfile de mães da Bíblia e isso nos alegra porque elas contaram suas experiências para as mães de hoje. A pureza do corpo, da mente e do espírito são importantes para a missão da mulher. As mães precisam depender de Deus: ter comunhão íntima com ele, reconhecer suas limitações, e ter a certeza de que Deus está ao seu lado, pronto para atendê-las em todos os momentos, no lar ou fora dele.
FONTE:http://www.ebdanimada.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tamar


TAMAR (Nora de Judá)
Mara Bueno Consani

(Seu nome significa “tamareira” ou “palmeira”)

Seu caráter:
Impelida por uma necessidade esmagadora, sacrificou sua reputação e quase perdeu a vida para alcançar seus objetivos.

Seu sofrimento:
Os homens em sua vida falharam no cumprimento de suas responsabilidades, deixando-a viúva e sem filhos.

Sua alegria:
Que seu comportamento ousado não resultasse em ruína, mas no cumprimento de sua esperança de ter filhos.

Textos-chave:
Gênesis 38 / Mateus 1.3

SUA HISTÓRIA
As genealogias não são uma leitura muito convidativa. Você talvez as receba com um bocejo, ou passe inteiramente por cima delas quando lê a Bíblia. Mas até mesmo longas listas de nomes enigmáticos podem revelar interessantes visões do misterioso plano de Deus. É assim que as Escrituras funcionam, expondo riquezas ocultas a cada página.
Veja, por exemplo, a genealogia no primeiro capítulo de Mateus. Ele alista um total de 41 ancestrais de Jesus do sexo masculino, a começar de Abraão, e cinco ancestrais femininas, três das quais (Tamar, Raabe e Bate-Seba) com histórias recheadas de detalhes desagradáveis, como incesto, prostituição, fornicação e assassinato.
Jesus, o Filho perfeito do Pai perfeito, tinha em sua árvore genealógica vários ramos imperfeitos e um número suficiente de personagens pitorescos para povoar um romance moderno. A simples menção de mulheres em sua genealogia já é surpreendente, e mais ainda o fato de que quatro das cinco ali citadas engravidaram fora do casamento. Além disso, quatro dessas mulheres eram estrangeiras e não israelitas.
Tamar estava incluída em ambas as categorias. Seu sogro, Judá (filho de Jacó e Lia), havia arranjado para que ela se casasse com seu primogênito, Er, meio cananita e meio hebreu. Er era um homem perverso, a quem Deus matou por causa dos seus pecados. Isso é tudo o que sabemos dele.
Depois de Er vinha Onã, o segundo filho de Judá. Como era costume na época, Judá deu Onã a viúva Tamar, instruindo-o para dormir com ela para que pudesse ter filhos, os quais continuariam a linhagem de Er. Mas Onã era esperto demais e buscava apenas seus próprios interesses. Ele dormia com Tamar, mas derramava seu sêmen no chão, assegurando, assim, que ela continuasse sem filhos. Desse modo, não ficaria sobrecarregado de responsabilidade com crianças que continuariam a linhagem do irmão, não a sua. Deus, porém, notou isso e Onã também morreu por causa da sua perversidade.
Assim, Judá já perdera dois filhos para Tamar. Deveria arriscar um terceiro? Selá era o único filho que lhe restava, e ainda não tinha chegado a idade adulta. A fim de acalmar a nora, Judá aconselhou-a a voltar para a casa do pai e a viver como viúva até que Selá pudesse casar-se. O tempo passou e Tamar continuava vestida em roupas de viuvez.
Depois que a mulher de Judá morreu, ele viajou, certo dia, para Timna, a fim de tosar suas ovelhas. Ao saber da viagem do sogro, Tamar decidiu agir de maneira dramática e desesperada. Se Judá não queria dar seu filho mais moço em casamento, ela faria o possível para propagar o nome da família a seu modo. Tirando as roupas de viúva, disfarçou-se colocando um véu, como se fosse uma prostituta, e sentou-se ao lado da estrada para Timna. Judá dormiu com ela e lhe deu seu anel de sinete e seu cordão, juntamente com seu cajado, como penhor de pagamento futuro.
Cerca de três meses mais tarde, Judá soube que Tamar estava grávida, mas não tinha idéia de que ele fosse o responsável pela condição dela. Furioso porque a nora havia se prostituído, ordenou que fosse apedrejada até a morte. Antes de a sentença ser executada, Tamar enviou-lhe, porém, uma mensagem chocante: “Do homem de quem são estas coisas concebi. Reconhece de quem é este selo, e este cordão, e este cajado (Gn 38.25).
O homem, que tão rapidamente julgara Tamar sem se importar com o encontro secreto que teve com uma prostituta, foi pego de surpresa. Para seu crédito, contou a verdade, dizendo:
- Mais justa é ela do que eu, porquanto não a dei a Selá, meu filho.
Seis meses mais tarde, Tamar deu à luz gêmeos. Mais uma vez, como acontecera com Jacó e Esaú, os gêmeos lutavam em seu ventre. Uma pequenina mão saiu e depois desapareceu, mas não antes de ser amarrada com um fio vermelho pela parteira. A seguir, surgiu um corpinho escorregadio, mas sem o fio escarlate. Eles chamaram o primeiro menino de Perez (que significa “abrindo caminho”). A seguir, o que tinha o fio vermelho nasceu, e o chamaram de Zera (que significa “escarlate”). Perez foi reconhecido como primogênito. De sua descendência viria o Rei Davi e, finalmente, centenas de anos mais tarde, Jesus de Nazaré.
Judá mostrara pouco interesse pela continuação da sua linhagem. Em vez disso, Deus usou uma mulher, envergonhada por não ter filhos e decidida a tê-los, a fim de assegurar que a tribo de Judá não só sobrevivesse, como também viesse um dia a gerar o Messias.

SUA VIDA E SUA ÉPOCA
Prostituição
Por mais abominável que seja para nós, a prostituição era, na verdade, uma espécie de adoração no Oriente Próximo da antiguidade. Os povos pagãos frequentemente acreditavam que os deuses da fertilidade concediam bênçãos para aqueles que praticavam a prostituição cultual. Os sacrifícios e pagamento pelo uso de uma prostituta cultual representavam grandes somas de dinheiro para os cofres da divindade adorada. O intercurso sexual, em si, simboliza a fertilidade esperada e a abundância da colheita.
Judá, um viúvo que só recentemente fora “consolado” da sua tristeza (Gn 38,12), viajou ara Timna na época da tosa pra ver como suas ovelhas estavam sendo tosquiadas. É possível que, ao ver Tamar, tenha pensado que ela fosse uma prostituta do santuário e teve intercurso com ela para garantir uma boa quantidade de lã. Isso não justifica, de forma alguma, o ato de Judá, mas lança alguma luz sobre seus possíveis motivos.
As prostitutas do santuário mantinham-se cobertas por espessos véus antes e depois do intercurso sexual, numa tentativa de criar a ilusão de que o participante estava praticando o ato sexual com a própria deusa. Essa prática favoreceu Tamar, dando-lhe o disfarce perfeito para que seu sogro jamais a reconhecesse.
A prostituição é uma imagem usada muitas vezes pelos profetas bíblicos para descrever a desobediência de Israel e sua tendência de seguir falsos deuses. Eles consideravam Deus como marido de Israel, seu guardião e seu verdadeiro amor. Sempre que os israelitas se afastavam do Deus verdadeiro adorando deuses falsos, eles se “prostituíam”. Essa é uma ilustração bem forte, mas correta, do afastamento do Deus que os amava sinceramente e que estava disposto a cuidar deles e vigiá-los, bastando que permanecessem leais ao Senhor.
A história de Tamar toma-nos de surpresa e causa certa repulsa. Recuamos diante dos sórdidos detalhes da prostituição e encontramos pouca inspiração nisso. Todavia, histórias como a de Tamar é que tornam a Bíblia tão digna de crédito. Quem inventaria tal coisa e depois a registraria, não só como narrativa histórica, mas também como evento da vida de alguém pertencente a linhagem do Messias? Só o Deus das eternas surpresas. O Deus que toma os desajustados, os desesperados e os profanos usando-os em seus eternos e santos propósitos.


SEU LEGADO NAS ESCRITURAS

Leia Gênesis 38.1-10
41. Era esperado que Onã tivesse filhos para continuar a descendência de seu irmão Er por meio de Tamar. Esse é o mesmo procedimento que o do “parente resgatador”, que encontramos no livro de Rute. O parente mais próximo deveria ter um filho para continuar a linhagem do marido falecido. Embora isso pareça ofensivo para nós hoje, qual você acha que foi o propósito de Deus ao decretar tal prática?

Leia Gênesis 38.11-19
42. Nenhum dos homens na vida de Tamar cumpriu com suas responsabilidades para com ela, inclusive o sogro Judá. Descreva como, em sua opinião, Tamar deve ter se sentido no decorrer de todos esses eventos. Zangada? Ignorada? Desonrada? Desprezada? Envergonhada?
43. Por que Tamar estava tão desesperada para ter um filho?
44. Você, ou alguém que conhece, deseja intensamente ter filhos? Como os problemas da esterilidade hoje se comparam com o que as mulheres do passado suportavam em seus dias?

Leia Gênesis 38.20-24
45. Qual você acha que foi a reação de Judá à notícia da gravidez de Tamar? Não seria falsidade da parte dele condenar a atitude ela, mas não a sua própria?
46. Esses padrões de dois pesos e duas medidas ainda existem hoje? Como? São tão comuns como eram no tempo passado?

Leia Gênesis 38.25-30
47. Considerando o que Tamar fez, ao oferecer-se disfarçada de prostituta ao sogro, as palavras dele, no versículo 26, a surpreendem? Por quê? Explique o que Judá queria dizer com essas palavras.
48. A história de Tamar é difícil de entender. Não existe um jeito simples de conciliar seus atos com nossos conceitos atuais. Por que uma história assim foi incluída nas Escrituras inspiradas?

Leia Mateus 1.3
49. O que a inclusão de Tamar na linhagem de Cristo mostra a você sobre o poder de Deus para extrair o bem mesmo de eventos trágicos?
50. Como Deus trouxe o bem a partir de más experiências vivenciadas por você ou por alguém que você conhece?



SUA PROMESSA

A história de Gênesis 38 não revela nada a respeito do conhecimento de Tamar sobre a mão de Deus nos acontecimentos de sua vida. É muito provável que ignorasse completamente o poder de Deus em operação. Mas o Senhor estava, não obstante, trabalhando, produzindo o bem em meio à tragédia e abençoando, apesar de todos aqueles eventos menos do que dignos.
Essa é a beleza desta história. O poder de Deus para produzir coisas positivas a partir de situações negativas, e até pecaminosas, ainda atua hoje como na época de Tamar. Talvez não dê para perceber isso hoje nem amanhã – ou talvez nunca -, mas podemos confiar no Deus que amamos para fazer o que mais gosta : abençoar-nos apesar de nós mesmas.

Promessas nas Escrituras

Nem uma só promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou. (Js 23.14)

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8.28)

O teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus? (Sl 77.13)


SEU LEGADO DE ORAÇÃO

Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá. (Da genealogia de Cristo em Mateus 1.3)

Medite
Gênesis 38

Louve a Deus
Por ter permitido que seu Filho se associasse intimamente com os seres humanos decaídos, de quem descendia.

Agradeça
Pelo fato de Deus usar circunstâncias não favoráveis para produzir bons resultados.

Confesse
Qualquer tendência que você tenha de julgar outros usando dupla medida, como Judá fez com Tamar.

Peça a Deus
Que tire qualquer aflição que esteja sentindo e que a substitua por esperança, lembrando o texto de Jeremias 29.11: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”

Eleve o coração
Se você nunca desenhou sua árvore genealógica, faça um esforço para traçar sua linhagem, retrocedendo pelo menos quatro ou cinco gerações – mais até se tiver tempo e energia. Peça a parentes mais velhos que forneçam o máximo de informação sobre seus ancestrais. Dê atenção especial às mulheres de sua árvore genealógica. Tome nota sobre tudo o que descobrir. Poderá descobrir, assim, alguns detalhes fascinantes sobre a procedência da sua família.
Oração
“Senhor, tu me formaste no ventre da minha mãe. Sabias, então, como iria ser cada dia da minha vida. Vistes as grandes coisas e as dificuldades, a alegria e a tristeza. Neste momento, apresento diante de ti uma situação (ou lembrança) com a qual ainda não me reconciliei. Quando tiver de olhar para as circunstâncias penosas, ajuda-me a compreender que estavas presente mesmo em meio a elas. Entrego-as agora a ti. Ajuda-me a sentir a tua presença confortadora em minha vida.

A Mãe De Sansão


- Esposa De Manoá
Valdenira Nunes de Menezes Silva

"E havia um homem ... cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos" (Juízes 13:2).
Dentre tantas flores do jardim de Deus estão as Rosas, Hortênsias, as Saras, as Anas, as Rebecas e ... aquela linda flor cuja fragrância chega até o Senhor com cheiro suave. É ela a esposa de Manoá.
Enquanto tantas flores do jardim de Deus tinham nomes, ela era conhecida apenas como ... a esposa de Manoá. Eu não sei e você também não sabe o nome dela mas o Senhor sabe e a apresenta como uma mulher de valor.
Estudando sobre esta flor, bela aos olhos de Deus, descobrimos que seu perfume vem de sua humildade, de sua fé, de seu caráter.
A Bíblia nos diz que ela era casada com Manoá, "... homem de Zorá, da tribo de Dã ..." (Juízes 13:2).
Assim como Sara, Rebeca, Ana e Isabel, ela também era estéril mas confiava no Deus que ouve e responde orações.
A sua vida não foi fácil, pois, em Israel, uma mulher não ter filhos significava que estava em pecado e, por isso, Deus a estava castigando. Muitos a olhavam com um ar de censura e isto deixava a sua alma angustiada. Por causa de tamanho sofrimento que ia além de suas forças, ela se achegou mais ao Senhor. Ela, mais do que nunca, estava precisando da Sua ajuda.

Muitas vezes me encontro na mesma situação da esposa de Manoá ... precisando, urgentemente, da ajuda do Senhor. É quando, então, me achego mais a Ele, começo conversar com Ele, apresentando tudo aquilo que está me perturbando com um espírito humilde e de submissão.
A esposa de Manoá tinha, diante do Senhor, um espírito humilde que muito O agradava.

Quando colocamos, com humildade, a nossa vida no trono de Deus, tudo em nós é transformado e a nossa fé se fortifica.

Deus ouviu a oração da esposa de Manoá que com muita fé rogou a Ele que mudasse a sua vida e lhe desse um filho. O Senhor não só a ouviu como procurou dar a ela muitas bênçãos.
Juízes 13:3-5 nos mostram de que maneira ela foi abençoada ...
"E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho. Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda. Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus."

Assim como a esposa de Manoá que, humildemente e com fé, orou ao Senhor fazendo-lhe um pedido que vinha do fundo do seu coração, nós também, com humildade e fé, devemos colocar no altar do Senhor os nossos problemas sabendo que a Sua resposta será o melhor para a nossa vida.

Como seria nossa reação diante destas bênçãos que a mulher de Manoá recebeu?

1- Primeiramente, seria um privilégio receber em minha casa o Anjo do Senhor. Esta seria a primeira bênção que eu receberia acompanhada de uma alegria indescritível.

2- Depois, quando o Anjo do Senhor me dissesse que eu teria um filho, com certeza, meu coração exultaria de uma alegria sem igual. Esta seria a segunda bênção.

3- Em seguida, quando Ele me desse algumas instruções que deveriam ser seguidas por mim, eu iria perceber o quanto o Senhor estava se importando comigo. Esta seria a terceira bênção.

4- Finalmente, quando Ele me desse algumas instruções a respeito daquele filhinho que eu tanto almejava, eu iria perceber o quanto Ele estava se importando com ele. Esta seria a quarta bênção.

Foi assim que a esposa de Manoá se sentiu. Ela era uma pessoa importante para o Senhor que a estava abençoando por causa da sua forte fé. Ela não fez perguntas, não duvidou de nada mas saiu para contar a seu esposo dizendo: "Um homem de Deus veio a mim, cuja aparência era semelhante de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome. Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte."

Você tem este mesmo sentimento de fé da mulher de Manoá?
Você crê na Bíblia e nas palavras do Senhor?
Amada irmã, siga os passos da mulher de Manoá que não só amava o Senhor como cria nas Suas palavras e obedecia a Ele.

Vejamos o que o Anjo do Senhor disse a ela sobre o seu filho ...

1) Ele seria nazireu desde o seu ventre até o dia que ele morresse. Não podia tomar vinho, nem bebida forte e nem comer coisa imunda. Sabemos que ela foi uma mulher obediente e fez, exatamente, como o anjo lhe disse.

2) Ele iria libertar o povo judeu das mãos dos filisteus.

Tudo que aprendemos do Senhor, assim como ela, devemos transmitir a nossos filhos. Coloque a Palavra de Deus em seus corações e peça ao Senhor que, no futuro, Ele os livre das influências do mundo e os firme em Seus caminhos.

Devemos amar o nosso Deus e, diariamente, agradecer a Ele as inúmeras bênçãos derramadas em nossas vidas ... Sua proteção e cuidado diário.

"Senhor, que o meu caminhar diário chegue a Ti como um perfume suave!
Que eu possa ser colocada no meio das flores do Teu jardim e me transformar em uma delas.
Amém!"

A Bíblia nos diz, em Juízes 13:24, que a mulher de Manoá teve "um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou."

Até aqui a conhecíamos como a mulher de Manoá, agora, a chamaremos de mãe de Sansão, que foi juiz em Israel e foi considerado o homem mais forte que já existiu na face da terra.
Antes, ela era uma mulher triste. Agora, ela se transformou em uma mulher feliz e realizada.

Amada irmã, eu e você devemos agradecer a Deus pela bênção de ser mãe e pelas lições preciosas que aprendemos na Sua Palavra quando ela nos diz:

"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão" (Salmos 127:3).

"Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor" (Salmos 113:9).

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6).

"E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Efésios 6:4).

"Obrigada, Senhor, porque és um Pai que nos ensinas.
Obrigada, porque confiaste em mim, dando-me cinco filhos maravilhosos para criar.
Que eu, juntamente, com eles possamos adorá-Lo e sermos sempre agradecidos a Ti por toda a eternidade."
Amém!